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PS 2018.2: Conheça a infraestrutura, a atuação profissional e o corpo docente do curso de Mineração

Publicado: Segunda, 04 de Junho de 2018, 12h10 | Última atualização em Segunda, 04 de Junho de 2018, 19h55

Uma das opções de escolha do futuro ingressante nos cursos técnicos subsequentes do Processo Seletivo 2018.2 é o curso de Mineração do campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap). Funcionando desde 2012, o curso em Mineração na forma subsequente abrange apenas a formação técnica, destinando a estudantes que já concluíram o ensino médio. O curso é realizado na modalidade presencial, no turno da noite e tem duração de dois anos. Para este segundo semestre são oferecidas 40 vagas e as inscrições vão até quarta-feira (6/6). O PS 2018.2 do Ifap não tem prova e a classificação será por meio do histórico escolar do ensino médio a partir das notas/conceitos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Clique aqui para se inscrever.

Infraestrutura
A infraestrutura para as atividades práticas é um dos diferenciais do curso de Mineração no Estado do Amapá. Atualmente, além das salas de aulas e laboratórios de informática, os estudantes podem contar com quatro laboratórios equipados com maquinário específico para aplicação prática de diversos componentes curriculares, sendo divididos em Laboratório de Processamento Mineral; Laboratório de Química Aplicada à Mineração; Laboratório de Petrografia e Laboratório de Mineralogia; e Laboratório de Informática Aplicada à Mineração.

De acordo com o professor Franciolli Araújo, os espaços atendem os componentes curriculares de Geologia Geral, Mineralogia, Petrografia, Cominuição e Classificação, Concentração Mineral, Concentração Mineral, Hidrometalurgia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, dentre outros. Para o docente, os laboratórios são fundamentais na prática pedagógica. “O curso de Mineração é essencialmente prático e antes da inauguração dos laboratórios, fazíamos improvisações. Com esta nova realidade, conseguimos perceber um rendimento muito maior dos alunos depois que começaram a trabalhar nos laboratórios”, disse Araújo.

Para Carine Torres, 18 anos, estudante do 4º ano de Mineração, a prática dentro dos laboratórios ajudou a visualizar a teoria. “A gente vê muita teoria e quando vamos para o mercado de trabalho, vimos mais a prática, então sem ter esse conhecimento teórico aplicado a prática acabamos nos perdendo. Quando estamos nos laboratórios aplicando a teoria e manuseando equipamentos facilita muito nosso aprendizado e reforça o que é dado em sala de aula”, contou.

Atuação profissional
Atuar em empresas de mineração e de petróleo, empresas de equipamentos de mineração, empresas de consultoria e centros de pesquisa em mineração, são algumas das possibilidades de atuação desde profissional. De acordo com o coordenador do curso, professor Sandro Balieiro, o salário inicial desses profissionais é em torno de R$ 2.500. “O egresso pode atuar em grandes mineradoras (ferro, ouro, alumínio, cromo), mineradoras de médio e pequeno porte (brita, areia, argila), cooperativas garimpeiras (ouro, tantalita e cassiterita), empresas de recuperação ambiental na mineração, laboratórios de análise mineral e empresas de Perfuração de poços, por exemplo”, disse Balieiro.

O perfil profissional abrange: Realizar atividades de prospecção, avaliação técnica e econômica, planejamento e extração referente aos recursos naturais; opera equipamentos de extração mineral, sondagem, perfuração, amostragem e transporte; caracterizar minérios sob os aspectos físico-químico, mineralógico e granulométrico; executar projetos de desmonte, transporte e carregamento de minérios; monitorar a estabilidade de rochas em minas subterrâneas e a céu aberto; elaborar mapeamento geológico e amostragem em superfície e subsolo; operar equipamentos de fragmentação, de separação mineral, separação sólido/líquido, hidrometalúrgicos e de secagem.

Egressa

Delmaluce Monteiro, de 43 anos, é egressa da primeira turma do curso técnico em Mineração na forma subsequente, formada em 2013. Para Monteiro, o curso a preparou bem para o mercado de trabalho, sendo selecionada para trabalhar em uma empresa ainda durante a conclusão do curso. “Trabalhei de 2013 a 2017 em uma empresa de São Paulo que estava contratando alunos do curso de Mineração aqui no Amapá”, contou. “No início da minha formação no campus Macapá achei bem puxado, pois estava há 12 anos sem estudar. Porém, me dediquei e consegui assimilar os assuntos. O curso foi ótimo e os professores muito preparados para passar o conhecimento com muita dedicação e amor. Muitos deles se tornaram amigos para vida”, disse.

A família de Delmaluce também conta com outro egresso do curso de Mineração, o seu filho mais velho, Alexandre Rodrigo Rocha dos Santos, de 18 anos, que se formou no mês de maio deste ano e está estagiando em uma grande mineradora no Amapá. Além dele, o filho mais novo, Guilherme Pinto dos Santos, e o sobrinho, Alessandro Pinto Lopes, estudam o curso de Mineração na forma integrada ao ensino médio. “Meus filhos cresceram ouvindo o pai, que também é formado na área, falar da profissão com muito amor. Então eu deixei que escolhessem o curso que quisessem no Ifap. Os dois optaram por Mineração”, falou Monteiro.

Corpo docente
O núcleo técnico de mineração é composto pelos professores Ana Karoline Bezerra (Bacharel em Geologia e especialista em docência do Ensino Superior), Antônio de Pádua Arlindo Dantas (Tecnólogo em Materiais e mestre em Engenharia Mecânica), Everton Miranda da Silva (Bacharel em Engenharia de Minas), Franciolli da Silva Dantas de Araújo (Tecnólogo em Materiais e mestre em Ciência e Engenharia de Materiais), João Paulo Pereira da Silva (Tecnólogo em Materiais e mestre em Engenharia Mineral), Lidia Dely Alves de Souza Meira (Tecnóloga em Materiais e mestre em Engenharia Mineral), Marcos Alex Conceição dos Santos (Bacharel em Engenharia de Minas e especialista em Gestão de Segurança do Trabalho), Moacir Medeiros Veras (Tecnólogo em Materiais e mestre em Engenharia Mineral), Sandro Rogério Balieiro de Souza (Bacharel em Geologia e mestre em Geologia e Geoquímica).

Desde 2013, eles formam, junto a estudantes do curso técnico em Mineração nas formas Integrada e Subsequente e também de áreas afins, o Grupo de Pesquisa em Mineração, Materiais e Meio Ambiente, que busca desenvolver projetos nas seguintes linhas de pesquisa: Geologia e Sedimentologia, Mineração e Meio Ambiente, Processamento Cerâmico e Processamento Mineral e de Resíduos. Acesse o blog do Grupo de Pesquisa clicando aqui.

Legislação
O exercício da profissão de Técnico em Mineração é regulamentada pelas seguintes normativas:

  • Lei nº 5.524 de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial de nível médio;

  • Decreto nº 90.922 de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 05 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau.

  • Norma Regulamentadora nº 22, que trata da segurança e saúde ocupacional na mineração.

 

Por Jacyara Araújo, jornalista do campus Macapá
Seção de Gerenciamento da Comunicação Social do campus Macapá
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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