Equipe do Campus Macapá é semifinalista de prêmio internacional
Com foco na sustentabilidade, projeto prevê a construção de um biodigestor em área de ressaca em Macapá
Uma equipe formada por quatro estudantes do Campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap) está entre as 20 equipes semifinalistas do Prêmio Respostas para o Amanhã, etapa brasileira do programa global da Samsung, que busca estimular e divulgar projetos de investigação e experimentação científica e tecnológica. A equipe classificada é composta por Victor Gabriel Araújo Sousa, Flávio Teodoro do Prado Filho, Rayane Renilde Leite Ferreira, Erick Tavares Fonseca e Kamilly Victória da Silva, todos estudantes da turma do 2º ano do Curso Técnico Integrado em Química.
O resultado com a classificação para a semifinal foi divulgado no dia 24 de agosto de 2021 e agora o projeto “Biodigestor em Ressaca: Soluções Criativas Para o Estado do Amapá”, segue para a segunda fase do Prêmio sendo acompanhando por especialistas na fase de mentoria on-line até 30 de setembro para aprimorarem seus projetos.
De acordo com o orientador da equipe e coordenador geral do Programa Institucional de Robótica, professor Hutson Roger, a equipe propôs no projeto a construção de um biodigestor em uma região de ressaca no município de Macapá. Hutson Roger explicou que objetivo do Projeto é “auxiliar na redução dos impactos ambientais que a região sofre, bem como introduzir a agricultura familiar no local, utilizando os biofertilizantes produzidos”.
Ainda segundo ele, “a ideia é robotizar o sistema para que também gere energia elétrica para a comunidade, como uma proposta para solucionar a problemática da falta de energia elétrica”.
O docente explicou que a iniciativa para a participação no prêmio partiu dos próprios estudantes em junho. “Achei o projeto muito desafiador, afinal quando aprofundamos teoricamente, descobrimos que não existe algum estudo sobre biodigestores em áreas de ressaca” contou.
O estudante Victor Gabriel Sousa disse que a participação no Prêmio representou um período de descobertas em especial os problemas de Macapá. “Acabamos por escolher uma paisagem bem comum pela cidade, as áreas de ressaca’, explicou. “Chegar até esse ambiente em que o projeto vai se desenvolver e fazer pesquisas sobre aquelas áreas me fez ressignificar como eu tratava a existência desse problema”, destacou.
Já a estudante Rayane Renilde Leite Ferreira destacou que “conseguir passar na primeira fase faz com que possamos ver até onde podemos chegar quando unidos”. Para ela, é uma oportunidade de socializar com outros jovens possíveis melhorias sociais.
“Quando o nosso conhecimento pode ser compartilhado com o mundo, aplicando em problemas sociais a fim de encontrar uma solução, ele tem o devido reconhecimento”, disse Erick Tavares Fonseca sobre a classificação para a segunda etapa. Expectante, aguarda chegar na fase final do Prêmio após a execução do projeto.
Kamilly Victória da Silva disse está feliz por “estar fazendo ciência com amigos e saber que estamos contribuindo, de alguma forma, para melhorar ou resolver problemas que identificamos em comunidades do nosso Estado”. Para ela, o reconhecimento é parte do processo e que vai exigir da equipe agora conseguir desenvolver o projeto com êxito.
Seleção
A escolha dos semifinalistas foi feita por um comitê técnico de avaliação, com base nos critérios definidos pelo regulamento do Prêmio: relevância científica, viabilidade, habilidades mobilizadas, criatividade e inovação, entre outros. O Prêmio é dividido em três etapas. A equipe do Campus deve agora se classificar entre as 10 primeiras para ir a final que escolherá por consulta popular os três melhores projetos.
Seção de Gerenciamento da Comunicação Social do Campus Macapá
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