Campus tem medalhista na Olimpíada Brasileira de Robótica

O Campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap) tem mais uma medalhista em olimpíadas de conhecimento. Desta vez, a estudante Kamilly Victória da Silva do curso técnico em Química conquistou a medalha de bronze na Modalidade Teórica após realizar a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A prova foi online e contemplou conteúdos multidisciplinares nas áreas de matemática, ciências da natureza, ciências humanas e sociais, linguagens e, claro, robótica. A aluna foi orientada pelo coordenador-geral do Programa Institucional de Robótica do Ifap, professor Hutson Roger.

Apesar as dificuldades em realizar a prova na data marcada, a estudante Kamilly Victória não desistiu e conseguiu fazer pontos suficientes na prova que rendeu uma boa classificação e a medalha. “Nesse dia, faltou energia e, consequentemente, internet. Isso me deixou em torno de uma hora sem acesso à plataforma”, contou. “É sempre bom agregar conhecimento e ver o quanto cresci como estudante. Espero que ano que vem eu participe novamente e vou me esforçar ao máximo para trazer mais medalhas para mim e para o Ifap”, comemorou.

Para o professor Hutson Roger Silva, conquistas como essa são exemplos para outros estudantes. “Vejo uma vitória muito grande não só para o Ifap e o Programa de Robótica, mas principalmente para a estudante que teve muitas dificuldades para realizar a prova. Ao passar pelos problemas com internet e energia ficou muito desmotivada, mas o resultado fez com que ela erguesse a cabeça, a ponto de querer tentar as próximas edições. Espero que o exemplo da estudante possa influenciar que outros estudantes participem conosco nas próximas edições e busquemos mais medalhas”, disse.

Sobre a OBR
A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras que utiliza-se da temática da robótica. O evento tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. A OBR destina-se a todos os estudantes de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos. A competição teórica é composta por duas fases. A primeira seleciona uma quantidade de estudantes, a segunda busca premiar as maiores notas.

^{Por Jacyara Araújo, jornalista do Campus Macapá}

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