Projeto “O Batuque cantado, tocado e dançado” fortalece cultura africana
Na Semana da Consciência Negra, o Campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap) realiza o projeto de extensão “O Batuque cantado, tocado e dançado no Ifap na perspectiva da inclusão e respeito a diversidade”. Nos dias 22, 23 e 24 de novembro, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), em parceria com a comunidade do Igarapé do Lago, realiza oficinas sobre o batuque amapaense. As inscrições são abertas a comunidade interna e externa e podem ser realizadas clicando aqui.
Todas as atividades acontecem de 8h às 12h, no auditório do Campus Macapá, e contemplam as oficinas sobre “Historicidade do Batuque”, “Musicalidade do batuque”, “Instrumentalidade” e “Oficina de Dança”. O grupo União Folclórica do Igarapé do Lago (Ufil) ministra as ações.
De acordo com o projeto, o objetivo é resgatar a ancestralidade africana como forma de reduzir a discriminação e o racismo nas escolas. “Através deste projeto propomos trabalhar o fortalecimento do vínculo cultural cantando e dançando o Batuque no âmbito do Ifap, conhecendo a história desde suas raízes africanas e sua influência nas manifestações regionais na cidade de Macapá”, refletiu o supervisor do Napne e coordenador do Projeto, Cláudio Paes.
A Comunidade do Igarapé do Lago
A Comunidade do Igarapé do Lago, distante 95 km da cidade de Macapá, hoje é um distrito do município de Santana, com 2.200 habitantes (IBGE, 1996), foi descoberta pelo casal de escravos Custódia e Marsal, que encontravam-se na localidade de Mazagão Velho, oriundos das ilhas de Açoures Africana, de onde vieram fugidos dos trabalhos escravos.
Por Jacyara Araújo, jornalista do Campus Macapá
Seção de Gerenciamento da Comunicação Social do Campus Macapá
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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