Seminário discute acessibilidade no ingresso e no processo de aprendizagem
Evento recebeu especialista da área de inclusão | Foto: Suely Leitão - Dicom/Ifap
As estratégias adotadas para acessibilização do ingresso na instituição e a elaboração de um plano educacional que atenda às necessidades de estudantes com deficiência pautaram as discussões do Seminário de Educação Inclusiva, promovido em sua quinta edição pelo Campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap), nos dias 14 e 15 de agosto. Participaram professores, técnicos e estudantes do Ifap, além de convidados externos.
Na abertura, a estudante Julia Beattrice, autista com surdez bilateral severa, apresentou um poema em libras. O reitor em exercício Welber Carlos Andrade falou sobre o incremento no número de estudantes com deficiência em toda a rede federal e de como os investimentos têm favorecido a educação cada vez mais inclusiva. “Mas precisamos estar sempre buscando essa melhoria e esse evento faz parte desse compromisso”, destacou.
Também participaram da solenidade o diretor-geral do Campus Macapá, Márcio Prado, a coordenadora de Ações Inclusivas e Diversidade da Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proeppi), Telma Adriana Souza Lobato, o coordenador do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas, Cláudio Paes, e o representante do Departamento de Pesquisa e Extensão, Carlos Alexandre Oliveira.
Na palestra de abertura, com o tema “Possibilidades e desafios da educação inclusiva na educação profissional”, Carla Viralonga, professora no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), levou à discussão questões da acessibilização do ingresso de estudantes com deficiência, como remoção de barreiras, divulgação de informações nas mídias sociais, acolhida e recebimento das pessoas em espaços escolares.
Doutora Carla Viralonga durante apresentação no Seminário | Foto: Suely Leitão - Dicom/Ifap
Doutora em Educação Especial, a palestrante falou da necessidade de a instituição identificar possíveis barreiras e a busca por informações que orientem a escolha de recursos e estratégias que possam colaborar nos processos educacionais. Com o plano educacional individualizado, destacou Carla Viralonga, poderá ser possível chegar a práticas, estratégias e recursos individualizados dentro do próprio contexto do aluno com deficiência.
A programação do seminário contou ainda com a mesa-redonda “Ação x práxis do professor na inclusão de pessoas com deficiência no âmbito das escolas na cidade de Macapá”, com a participação de representantes de entidades de atendimento especial, a oficina ”Formação sobre adaptações curriculares para técnicos e docentes que atuam diretamente com alunos com necessidades educacionais especiais”, ministrada por Carla Viralonga.
Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria
Diretoria de Comunicação – Dicom - Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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