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Projeto que utiliza resíduo de caroço de patauá em placas termoacústicas é finalista na FEBRACE

Publicado: Sexta, 15 de Março de 2024, 12h58 | Última atualização em Quinta, 21 de Março de 2024, 08h33

 

Final acontece de 18 e 22 de março na USP em São Paulo

 
Matéria-prima e obra: fibras de caroço de patauá fazem placas termoacústicas

Um projeto do Campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap) está entre os 226 finalistas da maior mostra nacional de projetos de Ciências e Engenharia, a FEBRACE 2024. A pesquisa que garantiu a vaga na competição utiliza a fibra do caroço de Patauá na fabricação de placas termoacústicas, as quais amenizam o calor e ainda podem criam ambientes acústicos. As estudantes Flávia Beatriz Borges Monte, Evelyn Vitória Freitas de Oliveira, Letícia Oliveira Souza, sob coordenação da professora Leila Nunes, fazem parte do projeto.

 


Equipe desenvolve o projeto "Análise Da Incorporação Do Resíduo De Oenocarpus Bataua Em Argila Caripé Do Maruanum Na Confecção De Cerâmicos Para Construção Civil"

 

O estudo criou, a partir da incorporação da fibra do caroço de Patauá em argila, um revestimento que, na construção civil, serve para criar placas de isolamento termoacústicas. O protótipo vai ser apresentado na final da 22ª FEBRACE, que acontece de 18 a 22 de março na Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo. A estudante Letícia Oliveira vai representar o grupo na apresentação final do projeto nos dias 19, 20 e 21 e março.

 

Somos acostumados a estudar a parte teórica e saber que ela funciona, mas quando temos que desenvolver algo verdadeiramente físico, como é o nosso protótipo, dá a sensação que valeu a pena tudo o que a instituição trouxe para nós. Então é uma grande conquista, desde o projeto escrito até a saída das placas, dos corpos de prova final, que é o que construímos e que vamos apresentar na Feira”, comemorou Letícia.

 

Amostra de fibra de caroço de Patauá

 

Além da exposição do protótipo, que será avaliado durante três dias, as alunas produziram um vídeo sobre o projeto e que concorre à premiação. Quanto mais visualizações tiver, mais chances elas têm de avançar na competição. Para ajudar, assista ao vídeo aqui.

 

A professora-orientadora, Leila Nunes, relembra que a ideia da criação do projeto partiu das próprias alunas, que já estavam estudando a extração de óleo de patauá. “Como já trabalho com a incorporação de resíduos orgânicos na construção civil, elas me procuraram para saber se havia viabilidade a utilização da fibra do patauá em materiais cerâmicos. Ao ressecar a fibra, acrescentamos na argila e vimos que tinha um resultado muito positivo”, relembrou a docente, que tem pela segunda vez projetos na final da FEBRACE.

  

A solução proposta pelas estudantes também é sustentável. Isto porque a árvore de Patauá é muito comum na região da Amazônia, sendo muito utilizada para extração de óleo e produção do “vinho”, como explica a estudante Evelyn Oliveira. “Aqui na região é feito, também, o vinho de patauá, que é feito a partir da polpa separada da semente. Esses caroços acabam sendo descartados no ambiente e ficando sem utilidade. Com o nosso projeto, pretendemos dar outra destinação a esses resíduos”, argumentou.

 

Por Jacyara Araújo, jornalista do Campus Macapá

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