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Ifap promove debate pioneiro sobre Educação de Jovens e Adultos com foco na realidade amazônica

Publicado: Sexta, 13 de Junho de 2025, 17h20 | Última atualização em Sexta, 04 de Julho de 2025, 11h04

A primeira edição do Simpósio de Educação de Jovens e Adultos do Ifap (I Simpeja), realizada nos dias 29 e 30 de maio de 2025 no Campus Macapá, marcou um momento histórico para as discussões sobre EJA no Amapá. Com o tema "Identidades, territorialidades e subjetividades da EJA: Reflexões educacionais", o evento reuniu educadores, pesquisadores e estudantes em torno de um diálogo urgente: como fortalecer a educação popular na Amazônia, respeitando suas diversidades culturais e sociais.

 

Celebrando diversidade cultural e desafios educacionais

A solenidade inaugural contou com a apresentação do Grupo de Marabaixo da União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição do Igarapé do Lago. A mesa de abertura teve a presença da professora Juliana Eveline dos Santos, representando o reitor do Ifap, Romaro Silva; do diretor-geral do Campus Macapá, professor Marcus Vinícius Buraslan; do coordenador de Educação Profissional e representante da Comissão Organizadora, professor Helington Franzotti; e da representante discente Marlige Borges, do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do campus anfitrião.

Em seus pronunciamentos, os integrantes da mesa reforçaram o compromisso institucional com a Educação de Jovens e Adultos como política pública essencial. A professora Juliana Eveline dos Santos destacou a importância do evento para ampliar as discussões sobre EJA no contexto amazônico, enfatizando o apoio da Reitoria às iniciativas que fortalecem a educação popular como instrumento de transformação social.

 O professor Marcus Vinícius Buraslan ressaltou o papel do Campus Macapá como espaço de acolhimento para esses debates. Já o professor Helington Franzotti incentivou a persistência nos alunos da EJA e compartilhou sua própria trajetória como exemplo de que a EJA transforma vidas. A fala da estudante Marlige Borges trouxe a perspectiva dos discentes sobre os desafios da permanência e êxito na educação de jovens e adultos no IFAP.

 

Debates aprofundam olhar sobre a EJA na Amazônia

A palestra magna com Mariângela Graciano, coordenadora-geral da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC), trouxe um panorama atualizado dos desafios da EJA no Brasil, com especial atenção aos contextos regionais. A especialista destacou a necessidade de políticas educacionais que considerem as particularidades locais e as múltiplas identidades dos sujeitos da educação popular.

 A mesa-redonda sobre identidades e territorialidades reuniu pesquisadores de diversas instituições para discutir desde currículos integrados até pedagogias decoloniais, criando um rico diálogo interinstitucional sobre os caminhos da EJA na região Norte.

 

Oficinas e vivências práticas marcam segundo dia

As atividades do segundo dia transformaram o campus em um espaço de aprendizagem ativa, com três oficinas simultâneas que abordaram desde aspectos curriculares até as dimensões sociais da EJA. Os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar metodologias inovadoras e trocar experiências sobre práticas pedagógicas.

 

Cultura e trabalho como eixos integradores

A feira cultural demonstrou, na prática, a potência integradora da EJA, unindo expressões artísticas como capoeira, música e poesia com iniciativas profissionais, como o projeto "Segurança em Ação". O encerramento, com a mesa sobre "Mundo do Trabalho", reforçou a importância da articulação entre educação e profissionalização, contando com a participação ativa de estudantes da EJA-EPT.

 

Compromisso com a educação como direito fundamental

Ao longo de dois dias intensos, o I SIMPREJA constituiu-se em um espaço plural para reflexão e proposição de ações concretas. Para a coordenadora do evento, professora Teresinha Mescouto, "a primeira edição do SIMPREJA nos permitiu refletir sobre as subjetividades, os dilemas e os desafios que afetam o nosso aluno da EJA. A partir dessas reflexões, poderemos traçar ações, metodologias e políticas mais efetivas, que ajudem a construir a autonomia desse sujeito em todos os espaços – seja no ambiente escolar ou na sociedade como um todo".

 

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