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Projeto Reciclar vai gerar renda com garrafas pet e vassouras usadas

Publicado: Sexta, 26 de Maio de 2017, 10h32 | Última atualização em Quarta, 05 de Julho de 2017, 10h35

Garrafas pet, cabos e capas plásticas de vassouras usadas podem deixar de ser lixo para se transformar em novos produtos para consumo. Com isso, materiais de difícil decomposição não serão despejados no meio ambiente. Esta é a proposta do projeto de extensão Reciclar coordenado pelo professor Pedro Aquino, do campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap). Até dezembro deste ano, o projeto disponibilizará postos de arrecadação desses materiais no campus e em bairros de Macapá com o propósito de fabricar vassouras recicladas e outros subprodutos.

Professor Pedro Aquino e estudantes em frente ao posto de arrecadação de vassouras usadasDe acordo com Aquino, a ideia é criar o hábito de reutilização de materiais e estimular a educação ambiental de estudantes, servidores e cidadãos. “Visamos a uma mudança de paradigma para estimular o uso racional e sustentável dos objetos descartados no meio ambiente”, argumentou. “A proposta de redestinar os plásticos contidos nas vassouras descartadas e nas garrafas pet é minimizar os impactos causados pelo descarte inadequado dos insumos envolvidos na fabricação desses objetos”, concluiu.

Além do posto de arrecadação disponível na lateral do campus Macapá, próximo à lanchonete, estudantes do 4º ano de Mineração visitarão residências nos bairros Pacoval, Jardim, Morada das Palmeiras e Amazonas, bem como áreas do município de Santana, para comprar vassouras e garrafas pet usadas.

Geração de renda
Todas as sextas-feiras até dezembro, o material arrecadado será repassado para as famílias de outro projeto coordenado pelo projeto Pedro Aquino, o das Casas Sustentáveis. Essas famílias farão o desmonte, higienização, recuperação, pintura, filetamento das garrafas pet, preparo das cerdas e fabricação de novas vassouras e outros subprodutos. Após esta etapa, as vassouras novas serão devolvidas aos alunos para comercialização.

“O resultado financeiro será distribuído da seguinte forma: para cada sucata de vassoura em condições de reaproveitamento e completamente arrecadada, os alunos receberão um real. As famílias envolvidas no projeto receberão pela mão-de-obra e outros materiais e insumos envolvidos no processo de fabricação. Os alunos terão ainda direito no lucro gerado pelo seu trabalho de comercialização dos produtos”, informou.

Entenda as características da casa sustentável
Este outro projeto visa a desenvolver moradias autossustentáveis para as populações ribeirinhas e de áreas de ressaca, com tratamento do esgoto sanitário, tratamento e coleta seletiva de lixo, tratamento de água para consumo humano e produção de energia elétrica eólica. Atualmente, já existe uma moradia e outra está em construção no pavimento superior.

Esgoto sanitário tratado: foi desenvolvida uma fossa séptica biodigestora anaeróbia, que trata os dejetos humanos e produz para a natureza gás e adubo, sem que ocorra a contaminação do meio ambiente. O adubo pode ser usado como fertilizante ou ser descartado em outro local sem que tenha risco de contaminação para a natureza.
Microestação de tratamento de água: com baldes de manteiga de 15 litros, seixo e areia fina lavados, caco de argila, carvão ativado, vela cerâmica e cloro granulado 60%, a microestação consegue tratar a água, elevando o seu pH para 8 e 9, tornando-a, desse modo, alcalina. De acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pH ideal para consumo de água está entre 6,5 a 9,5.
Geração de energia: para produzir energia totalmente limpa e renovável, através de um gerador eólico de pequeno porte, o docente reutiliza motor de bicicleta, pás de tubo em PVC e placas de energia solar.
Coleta seletiva e lixo orgânico: cada casa tem sua coleta seletiva dos resíduos sólidos e um biodecompositor residencial capaz de tratar o lixo orgânico.
Isolamento térmico: feito com caroço de açaí e manta térmica dupla face feita com caixas de leite longa vida, o isolamento serve para residências e galpões, reduzindo a temperatura no interior dos imóveis.

Por Jacyara Araújo, jornalista do campus Macapá
Seção de Gerenciamento da Comunicação Social do campus Macapá
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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