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Projeto do campus Macapá incentiva a leitura e o compartilhamento de livros

Publicado: Quarta, 27 de Setembro de 2017, 13h14 | Última atualização em Sexta, 29 de Setembro de 2017, 10h31
equipe do projeto reunida
Foto: Secom-campus Macapá

 

Criar uma biblioteca livre que incentive a leitura dentro do campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap) e junto à comunidade externa é a principal característica do projeto de extensão “Casa Ribeirinha”, cujo objetivo é promover o compartilhamento de livros. A iniciativa é coordenada pela professora do curso de Mineração Lídia Dely Alves, com a colaboração dos professores de Língua Portuguesa André Brum e Elienai Barbosa, e do estudante do curso técnico de Mineração Higor Penha.


Modelo norte-americano da Little Free Library 
Foto: Christopher Malone

De acordo com a coordenadora do projeto, o formato de compartilhamento de livros, conhecido como Little Free Library (Biblioteca Livre), já criou mais de 15 mil minibibliotecas em vários lugares do mundo. “São caixas de [estilo] correios personalizadas que abrigam pequenas bibliotecas comunitárias. Tudo começou em 2009, nos Estados Unidos e já se espalhou pela Europa, África, Ásia, Oceania e América Central”, explica.

Como funciona

Segundo a professora, a troca de livros funcionará no modelo “deixe um e leve outro”. “Neste tipo de compartilhamento de livros, uma pessoa interessada em algum exemplar poderá pegá-lo, no entanto, deverá deixar outro no seu lugar”, explica. Esta dinâmica permite a variedade de temas e possibilita permuta de uma diversidade de obras para o público.

Com a implantação no campus Macapá e nos demais campi do Ifap, a proposta é aumentar o número de pontos de troca de livros, permitindo assim a circulação de obras que despertem o interesse pela leitura, a compreensão de textos, ampliação do conhecimento através da variedade de livros e a divulgação da literatura brasileira.

Além dos pontos no Ifap, as praças Floriano Peixoto e Parque do Forte, o museu Sacaca e outros pontos turísticos da capital devem receber unidades da “Casa Ribeirinha”. O nome escolhido para a iniciativa é uma referência ao toque regional que o projeto de extensão vai apresentar na sua execução dando as minibibliotecas aspectos de casas amazônicas e a difusão também em áreas ribeirinhas da região.

Parcerias

Para a implantação do projeto será necessário a construção de caixas baús no formato de casas para que os livros possam estar à disposição do público nos locais de compartilhamento. Para isso, o projeto vai contar com a parceria do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Foto: Colaboração/Lídia Dely

A parceria se dará através de um termo de cooperação entre as instituições. A confecção das casas será de responsabilidade do Iapen, através dos trabalhos de marcenaria dos internos do instituto penitenciário, e as madeiras serão doadas pelo Ibama, oriundas de apreensões e destinadas a ações sociais da instituição.

No dia 20 de setembro o diretor-geral Márcio Prado, a diretora do departamento de Pesquisa e Extensão (Depex), Adrielma Bronze, o coordenador de extensão da Pró-reitoria de Extensão do Ifap, Dorivan Lemos, e os professores do projeto receberam no campus Macapá o diretor do Iapen, Lucivaldo Costa, e o coordenador da Unidade de Trabalho e Produção para internos, Fabio Angelo, para apresentar o projeto e confirmarem a participação do instituto penitenciário na iniciativa.

De acordo com diretor-geral Márcio Prado, “os projetos de extensão permitem que o Ifap compartilhe com a comunidade externa o conhecimento adquirido e as ações que acontecem no dentro campus”. Segundo Prado, “este projeto especificamente não só trará um impacto cultural ao público envolvido, despertando novos hábitos de leitura, difundindo obras literárias, mas também permitirá a integração entre as instituições envolvidas”.

Para o diretor do Iapen, Lucivaldo Costa, a participação da instituição no projeto é um ótimo instrumento para colaborar na ressocialização dos internos. “Os trabalhos realizados pela marcenaria são de qualidade e alguns estão inclusive a disposição na Casa do Artesão", ressalta. De acordo com Lucivaldo, "com o projeto será possível mostrar para a sociedade coisas boas que acontecem lá dentro”.

No dia 22 deste mês, os professores reuniram-se com o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental do Ibama, Stener Nobre, e o analista ambiental, Edivaldo dos Santos, para articulação das ações com a instituição.

De acordo Stener Nobre, “estas iniciativas são bastante interessante, permitindo assim fortalecer as atividades de educação ambiental do Ibama”. A instituição se comprometeu em já realizar um levantamento das madeiras apreendidas em processo de doação para logo atender as necessidades do projeto.

 

Seção de Gerenciamento da Comunicação Social do campus Macapá
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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