Estudantes do Campus Macapá participam de evento do Google
Estudantes selecionadas para o Mind the Gap 2019 (Foto: Jefferson Souza-Secom/Ifap)
O evento, que visa estimular o interesse de meninas pela área de computação, levou quatro estudantes do Campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap) a participarem do Mind the Gap 2019, promovido pelo Google e pelo Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na cidade de Belo Horizonte. Nos dias 30 de outubro e 1º de novembro, as alunas conheceram mais sobre as diversas possibilidades de atuação nos campos da Tecnologia da Informação, Engenharia e outros cursos de ciências exatas.
Amanda Miranda (2º ano de Química), Sara Leite (2º ano de Edificações), Marcely Lima (1º ano de Redes de Computadores) e Flávia Freitas (2º ano de Alimentos) foram selecionadas pelos coordenadores de curso e pelo coordenador de Extensão do Departamento de Pesquisa e Extensão (Depex) a partir do rendimento escolar. As estudantes foram acompanhados pela diretora do Depex, professora Leila Nunes.
Alunas na UFMG. (Foto: Arquivo Pessoal)
Durante os dias do evento, as alunas participaram de atividades como palestras, discussões sobre carreiras em tecnologia, oficinas e atividades práticas no prédio do Google em BH e na UFMG. “As palestras e oficinas foram muito interessantes. Inclusive, em contato com as meninas que participaram do Mind the Gap, muitas falaram que tinham dúvidas em qual carreira elas iriam seguir. Mas depois do evento, elas tiveram certeza de qual profissão exercer”, contou Marcely Lima. “A iniciativa foi muito boa porque integrou meninas de diversos lugares do Brasil para abordar assunto que ainda é predominantemente exercido por homens”, falou Flávia Freitas.
Pela primeira vez, 80 meninas de Institutos Federais foram selecionadas para participar do evento. Para a professora Leila Nunes, o convite ao Ifap é uma vitória à nossa visibilidade frente aos Institutos Federais. “Termos sido convidadas para o Mind The Gap 2019 foi muito gratificante porque verificamos que estamos sendo vistos. E eu digo vistos no sentido real da palavra. Ainda há uma certa resistência com estados localizados na Região Norte no país, então um convite desse porte é também uma oportunidade para sermos visualizados não somente enquanto instituição, mas também enquanto representantes do estado no que se refere à educação e possível potencial econômico”, disse Nunes.
No sede do Google, estudantes exibem a bandeira do Amapá (Foto: Arquivo Pessoal)
“Foi uma experiência muito diferente de tudo o que a gente já tinha feito aqui no Ifap. As palestras foram muito motivadoras e nos mostraram que, apesar das áreas de computação e exatas terem mais meninos, nós percebemos, através de depoimentos de várias mulheres, que podemos sim seguir essas áreas”, afirmou Sara Leite. “Mesmo em áreas distintas, como Química, foi mostrado que podemos usar a computação para agregar no nosso campo de atuação”, completou Amanda Miranda.
Pesquisas afirmam que, embora mais mulheres estejam matriculadas em cursos superiores, ainda é muito baixa a busca por cursos de computação e exatas. “Já existem pesquisas que confirmam que as meninas não procuram a área de exatas depois que saem do ensino médio. Talvez seja uma questão cultural e também de incentivo para que elas ingressem ou não nessas áreas. Então, a iniciativa do Mind the Gap é importantíssima para que as meninas possam ver na prática outras mulheres trabalhando no setor de tecnologia”, argumentou o coordenador de Extensão do Depex, José Dário.
Por Jacyara Araújo, jornalista do Campus Macapá
Seção de Gerenciamento da Comunicação Social (Secom)
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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