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Feira Amapaense de Matemática mostra criatividade e genialidade

Publicado: Segunda, 22 de Outubro de 2018, 14h40 | Última atualização em Segunda, 22 de Outubro de 2018, 19h15

 Foto: Secom - Campus Macapá/Ifap

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) sediou sábado (20/10), no campus Macapá, a 5ª edição da Feira Amapaense de Matemática (Feamat), dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Foram inscritos 55 trabalhos por estudantes de escolas públicas e privadas. Os dez melhores classificados irão representar o Amapá na 7ª Feira Nacional de Matemática em 2020. Os trabalhos foram julgados por uma comissão de avaliadores multidisciplinar formados por professores e pesquisadores de diversas áreas de conhecimento. Clique aqui e confira a classificação geral.

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Durante todo o dia de sábado, cerca de 400 pessoas, entre estudantes, professores e pesquisadores, participaram da feira, realizada pelo Ifap em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq), Universidade Estadual do Amapá (Ueap) e Universidade Federal do Amapá (Unifap).

O diretor-geral do campus Macapá, Márcio Prado, destacou a importância do evento para consolidar uma nova percepção sobre o ensino e a pesquisa não só no âmbito do ifap, como também para a educação em todo o estado. “Sem dúvida, a cada ano a Feamat demonstra que a resolução de problemas do cotidiano de professores e alunos à respeito do ensino e aprendizagem da matemática está bem perto de cada um e de fácil aplicabilidades" disse o diretor.

"Esse ano, por exemplo, tivemos mais trabalhos [inscritos] do ensino superior do que nas outras quatro edições, isso nos mostra que a ideia também já está presente no ensino superior.” ressaltou Márcio Prado.  Para ele, “esta é uma oportunidade de encorajar novas perspectivas na abordagem de conteúdos e na relação da matemática com a vida das pessoas”.

Segundo a coordenadora da comissão de avaliação, professora Shirly Silva Santos, “os trabalhos deste ano contemplaram a matemática e também a relação da matemática com áreas de biologia, construção civil, robótica e música, dentre outras. “São vários trabalhos que têm uma contextualização, um objetivo, uma metodologia que relaciona a matemática”, explicou.

Exposição e experimentos

Destinada aos estudantes do ensino infantil, fundamental, médio, superior e educação especial de escolas públicas e privadas, a Feamat apresenta trabalhos orientados por professores de diferentes disciplinas através da exposição de pôsteres e experimentos.

Em 2018 o tema "A matemática está em tudo" teve por objetivo divulgar e socializar as experiências, pesquisas e atividades relacionadas à matemática nos mais variados campos de conhecimento e apresentar propostas para o ensino da componente disciplinar para as mais variadas modalidades de ensino.

Robótica

Os estudantes do 6º ano da escola Visconde de Mauá - Sesi apresentaram o projeto “Feira Robótica de Decimais” com estruturas robóticas construídas e programadas pelos próprios estudantes que foram comercializadas com valores em decimais. Na hora da aquisição pelo cliente os cálculos eram realizadas sem auxílio de equipamento de cálculo, apenas com o conhecimento dos estudantes com operações decimais.

De acordo com o orientador do projeto, professor Edgar Isacksson, o objetivo era desmistificar a aprendizagem do conteúdo e torná-lo de fácil entendimento, bem como mais prático na rotina dos estudantes relacionando conteúdos de matemática, robótica e empreendedorismo.

O estudante Erick Júnior, de 12 anos, explicou que os robôs foram montados com Maleta Lego Ev3 própria para atividade educacional. Os protótipos apresentados na Feamat foram os mais vendidos entre a coleção por eles confeccionados.

Gustavo Alves, de 11 anos, disse que o projeto permitiu um aprendizado mais dinâmico dos conteúdos, tanto de matemática quanto de robótica. “A pessoa não fica só ali no livro ou só o professor explicando. Com a robótica a pessoa entende com mais facilidade e na prática”, concluiu.

Domótica

Da turma do 3º ano do curso técnico integrado em Redes de Computadores, do campus Macapá do Ifap, surgiu a proposta de redução do consumo de energia com o uso de sistemas computacionais. Os estudantes Gustavo Carvalho e Tiago Serique apresentaram o projeto que tem como intuito a redução com a integração de mecanismos automáticos em ambientes residenciais, a chamada domótica.

Segundo Gustavo, “a domótica consiste em você dar inteligência e autonomia para os dispositivos que estão conectados na sua rede o que permite, por exemplo, controlar lâmpadas e tomadas”. De acordo com estudante, a conexão com a matemática refere-se ao fato de que “o algoritmo [proposto] é todo baseado em lógica matemática utilizando dois comandos, o ‘se’ e o ‘caso”, para ação dos dispositivos. O primeiro corresponde à análise de números binários e o segundo à probabilidade de ocorrência, explicou o estudante.

Tiago Serique destacou que “se você tiver algo conectado na sua tomada ele vai analisar dois status: se está passando corrente elétrica ou se possui algo conectado. Caso esteja conectado e não tenha nada na tomada ela será desativada e com isso você consegue reduzir o consumo. Caso esteja ligado e passando a corrente [elétrica], ela funciona normalmente”. Segundo Tiago, para as lâmpadas a ação funciona com o sensor de luminosidade.

Jogos

Os estudantes do curso de Licenciatura em Matemática Edivaldo Silva e Nauany Bruno, também do campus Macapá do Ifap, trouxeram para a Feamat o projeto “Ensino da Matemática através de jogos e experimentos”. “O projeto que nós criamos foi para apresentar a matemática de uma forma mais simples para os alunos”, disse Edivaldo. A dupla criou cinco jogos que apresentam diferentes conteúdos matemáticos.

Nauany Bruno afirmou que os resultados já alcançados com a aplicação dos jogos refletem diretamente na compreensão de assuntos por estudantes do ensino médio. “Nós aplicamos um teste de sondagem acerca dos conteúdos de matemática básica e geometria”, explicou.

Futuro

Na solenidade de abertura, o coordenador da Feamat, professor André Ferreira, destacou que o Ifap tem a satisfação de sediar a feira pelo quinto ano consecutivo, ressaltando ainda o empenho dos colaboradores e a necessidade de envolvimento de outras instituições de ensino nas próximas edições. Para o professor do campus Macapá, com o fortalecimento do incentivo à pesquisa nas escolas o estado do Amapá poderá sediar futuramente uma edição da Feira Nacional de Matemática.

Para a pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e inovação do Ifap, Layana Cardoso, “toda atividade que envolve trabalhos acadêmicos como este evento forma uma rede. Esta rede é permite que a ciência seja popularizada”. De acordo com a pró-reitora, “com a realização deste evento é possível refletir a matemática além daqueles conteúdos da sala de aula e tornar a disciplina mais acessível, fazer com que as pessoas se interessem por este conhecimento, pela ciência e pela pesquisa”.

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