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Napne promove semana alusiva a pessoas com deficiência

Publicado: Terça, 01 de Outubro de 2019, 10h51 | Última atualização em Terça, 01 de Outubro de 2019, 12h30
Estudantes e servidores tiveram a oportunidade de participar de curso e exposições

Servidora Graça Auxiliadora durante exposição "Ver com as mãos", na Semana Alusiva à Luta da Pessoa com Deficiência - (Foto: Jefferson Souza - Secom/Campus Macapá)

De 23 a 27 de setembro, o Campus Macapá do Ifap, através do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne), promoveu a Semana Alusiva à Luta da Pessoa com Deficiência. Ações de conscientização, participação de servidores em eventos externos, curso de libras e exposições marcaram a semana que aconteceu por ocasião ao dia nacional, celebrado em 21 de setembro no Brasil.

Segundo a coordenadora do Napne, Carmem Ângela Tavares Pereira, "esta data foi criada com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade".

A coordenadora explicou ainda que "O dia 21 de setembro foi escolhido por causa do inicio da primavera, que representa o renascimento das plantas e, relacionada à questão das pessoas com deficiência, simboliza o início das reivindicações e a busca por participação social em igualdade de condições".

Para o diretor-geral do Campus Macapá do Ifap Márcio Prado, esta foi uma oportunidade de ressaltar a importância da inclusão das pessoas com necessidades especificas em todas as áreas do conhecimento e da sociedade. Para Prado, a ação do Napne com esta Semana, permite demonstrar o compromisso da instituição e, especialmente dos servidores, com a socialização do conhecimento e a integração de todos os membros da comunidade estudantil.

"Temos aqui a demonstração do compromisso com a inclusão e, principalmente, a educação dos nossos estudantes para que se preocupem com esta realidade, tornando o campus cada vez mais inclusivo", destacou o diretor-geral.

Um dos destaques na programação foi a realização do minicurso de Introdução à Libras - Língua Brasileira de Sinais, capacitando estudantes e servidores do Campus para comunicação básica com a comunidade surda, dentro ou fora da instituição. As inscrições para esse curso encerram no dia 18/9. O curso foi ministrado em parceria com o Setor de Inclusão e Diversidade, da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) do Ifap.

Turma do curso básico de libras - (Foto: Elisângela Braulio - Arquivo Pessoal)

Além dessa atividade, os servidores do Napne participaram do evento estadual alusivo ao dia de luta, organizado pela Universidade Estadual do Amapá (Ueap).

Exposições

No dia 26 de setembro, o hall de entrada do Campus Macapá recebeu uma série de exposições com o objetivo de promover a conscientização da necessidade de acessibilidade nas artes plásticas e na literatura de pessoas com deficiência, além de promover o acervo bibliográfico disponível para pessoas com deficiência visual. Obras dos mais diversos gêneros estão disponíveis na biblioteca do campus e permitem que pessoas com baixa visão ou cegueira total, com habilidade de leitura em braille possam ter o contato com os textos. Conheça o acervo bibliográfico do campus Macapá aqui.

A artista plástica e educadora Simone Pinto Melo apresentou os trabalhos realizados através do curso de educação artística com crianças a partir de 10 anos de idade e de baixa renda promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc-Amapá). A exposição "Ver com as mãos" tem como objetivo permitir que pessoas com baixa visão, ou mesmo cegas, tenham a oportunidade de conhecer obras de artes a partir do tato.

 

A artista Simone Melo auxilia estudante do Ifap no manuseio das peças - (Foto: Jefferson Souza - Secom/Campus Macapá)

De acordo com a artista, foram criadas telas e aplicações em telhas com texturas e superfícies com contornos, realçando a forma das obras e desenhos, permitindo assim que o deficiente visual possa tocá-las e fazer sua apreciação da arte. "Elas têm esta textura exatamente para que eles possam formar esta imagem na mente deles", explica Simone. "Nossa ideia foi criar peças que fossem para ser tocadas mesmo", ressaltou a artista.

A técnica administrativa do Napne do Campus Macapá Graça Auxiliadora Nobre Lopes fez a experiência proporcionada pela exposição "Ver com as mãos". Deficiente visual, Graça contou que foi a primeira vez que fez o contato com este tipo de exposição, especialmente com a pintura em textura e na cerâmica. "Eu achei uma forma bem inteligente de levar a interpretação da arte para a pessoa com deficiência visual", disse. "A gente não têm palavras para adjetivar a importância de poder interagir com as pessoas, e ter acesso à arte como elas têm também é algo que traz um tipo de inclusão", ressaltou a técnica do Ifap.

A exposição também permitiu que não portadores de deficiência visual pudessem realizar o contato com a arte com olhos vendados para perceber as dificuldades e a possibilidade de inclusão também na arte. A estudante do 1º ano do curso em Técnico Estradas Ana Marina dos Santos destacou a importância de valorizar essa iniciativa, sobretudo por permitir que deficientes visuais possam ter acesso. Para ela, a experiência como não deficiente de poder realizar o mesmo procedimento com o tato e tentar descobrir qual o desenho foi pintado na cerâmica despertou curiosidade e ansiedade diante da possibilidade de errar ou de não conseguir identificar do que se travava.

Lívia Monteiro participa da exposição - (Foto: Jefferson Souza - Secom/Campus Macapá)

Da mesma forma, a técnica de assuntos educacionais da reitoria do Ifap Lívia Maria Monteiro Santos conta que a exposição permitiu uma "experiência nova".  Segundo ela, "também foi um momento em que pude me colocar no lugar da pessoa com deficiência e imaginar o quanto é difícil quando a gente não tem esse acesso que a exposição está dando". No contato com a arte esculpida na cerâmica, Lívia Monteiro não foi capaz de identificar o que estava escupido, testemunhando que quando se coloca no lugar do outro é possível perceber a dificuldade e a necessidade de acessibilidade e inclusão.

 

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